sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Mecânica Básica

Por que é importante para um condutor ter conhecimentos básicos de mecânica de automóveis ?

· Pelo Código de Trânsito Brasileiro, ele é obrigado a conservar o veículo em perfeitas condições de uso.
· Devido a infrações e penalidades previstas para veículos em mau estado de funcionamento e conservação.
· Pelo fato de, como qualquer máquina, o automóvel estar sujeito a falhas e panes. É sempre bom saber o que está acontecendo.
· Porque veículos bem conservados são mais econômicos, pois consomem, quebram e depreciam menos.

O Código de Trânsito Brasileiro visa principalmente a segurança. Os itens de manutenção que afetam diretamente a segurança são:
· Direção
· Freios
· Suspensão
· Pneus
· Luzes
· Limpadores de pára-brisa
· Buzina
Estes itens merecem a atenção constante por parte do proprietário ou do condutor.
Como exemplos de veículos automotores temos: automóveis, caminhões, ônibus, motocicletas, etc.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Diminuir a Velocidade do Ar Condicionado Reduz o Consumo?

O tema de hoje pode não parecer tão interessante, mas experimente levantar o assunto numa roda de amigos para surgirem as mais diversas teorias. Algum tempo muitos motoristas dirigem seus carros, mesmo em dias quentes, com o seletor do ar condicionado na posição “ 1 “ ou “ 2 “. - “É pra economizar combustível” – diz a maioria!!

Nós motoristas sempre associarmos velocidade a consumo. Quanto mais rápido o carro anda, maior será o consumo de combustível. Até aí tudo bem, mas não há relação direta da velocidade do ar condicionado com o consumo. Para o motor é indiferente se você mantém o botão na posição “4” ou na posição “ 1 “.

Explicando melhor, o seletor de velocidade do ar condicionado define apenas a rotação do ventilador da caixa de ar, ou seja, quanto maior a velocidade do ventilador maior o fluxo de ar saindo pelas aletas de ventilação. Portanto, a velocidade do ventilador em nada interfere no consumo.

O aumento do consumo de combustível está diretamente relacionado ao acionamento do compressor do ar condicionado. Uma vez ligado, o sistema aumenta um pouco o consumo de combustível por exigir um esforço maior do motor.

Algumas pessoas defendem a afirmação de que quanto maior a velocidade do ventilador maior a corrente elétrica gerada pelo alternador. Daí o aumento no consumo de combustível. Se admite que o raciocínio esteja correto, mas temos que levar em consideração que o aumento do consumo de corrente elétrica para acionar o ventilador é tão pequeno que pode ser considerada desprezível, não influenciando em nada no consumo.

Avisos Importantes:

· A velocidade do ventilador não interfere no consumo.
· Utilizar o ar condiconado na velocidade "1" aumenta o rendimento.
· Ao entrar no veículo, abra os vidros e ligue o ar na posição "4 " apenas para retirar o ar quente do habitáculo.

Fonte: (Auto Serviço)

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

DAR "CHUPETA" NA BATERIA PREJUDICA A INJEÇÃO ELETRÔNICA?

Quem nunca ficou com o carro parado por causa de uma bateria descarregada? É no mínimo constrangedor tentar funcionar o carro e perceber que o motor de partida não dá sinal de vida...

Quando a carga da bateria está muito baixa empurrar o carro não adianta nada. Nesse caso, é necessário utilizar um cabo auxiliar para recarregar a bateria.

Esse procedimento, mais conhecido como “Chupeta”, utiliza um cabo de cobre com garras para ligar a bateria descarregada em uma outra bateria. Mas não basta simplesmente ligar o cabo e dar partida no motor. É importante respeitar a sequência de ligação de modo a evitar centelhas e faíscas, que podem provocar curtos ou princípio de incêndio.

O correto é funcionar primeiramente o veículo que servirá como “doador”, ligando o cabo no pólo positivo da bateria e em seguida no pólo negativo. Uma vez ligado o cabo no carro em funcionamento devemos realizar a ligação no carro parado, obedecendo à mesma seqüência.

NOTA IMPORTANTE: Com o cabo ligado ao veículo em funcionamento não podemos encostar a garra positiva com a negativa, sob o risco de provocar curto-circuito que pode danificar seriamente a central de injeção eletrônica.

Uma vez feita a ligação do cabo não devemos funcionar o motor de imediato. É preciso que a bateria acumule uma certa carga que será utilizada para acionar o motor de partida. Para facilitar a carga da bateria, a dica é manter o carro doador acelerado em cerca de 2/3 da capacidade do alternador, ou seja, em tono de 2.000 rpm. Assim a tensão aumenta otimizando a recarga.

Após alguns minutos dê a partida no motor, desconectando os cabos da bateria, retirando primeira a garra do borne negativo e em seguida o positivo.

Avisos importantes:

· Antes de dar a partida, mantenha o carro "doador" em torno de 2000 rpm.
· Evite por um carro com injeção eletrônica para pegar no tranco.
· Siga a sequência correta para ligação dos cabos da bateria. Isso evita centelhas e curtos.

Fonte: (Auto Serviço)

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Dicas Para Um Bom Motorista

  • Conheça as leis do trânsito.
  • Use sempre cinto de segurança.
  • Conheça detalhadamente o veículo.
  • Mantenha seu veículo sempre em boas condições de funcionamento.
  • Faça a previsão da possibilidade de acidentes e seja capaz de evitá-los.
  • Tome decisões corretas com rapidez nas situações de perigo.
  • Não aceite desafios e provocações.
  • Não dirija cansado, sob efeito de álcool e drogas.
  • Veja e seja visto.
  • Não abuse de autoconfiança para não colocar a sua vida e nem a de outros em risco.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Excesso de Velocidade

No Rio de Janeiro 41% dos acidentes são causados por excesso de velocidade. É o Estado onde essas infrações são mais freqüentes, seguidos de São Paulo (28%) e Brasília (21%).

Os atropelamentos são responsáveis por 36% das mortes nas estradas brasileiras. O pedestre só tem chance de sobreviver se o veículo estiver a 30 km/h. Se o motorista estiver a 40 km/h, a chance de óbito vai para 15%. A 60 km/h, a chance de morte cresce assustadoramente, vai para 70%. E, caso o pedestre seja apanhado a 80 km/h, provavelmente não terá qualquer chance de sobreviver.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Exemplo - Final

Art. 223 - Transitar com o farol desregulado ou com o facho de luz alta de forma a perturbar a visão de outro condutor:
Infração - grave;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - retenção do veículo para regularização.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Exemplo - III

Art. 221 - Portar no veículo placas de identificação em desacordo com as especificações e modelos estabelecidos pelo CONTRAN:
Infração - média;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - retenção do veículo para regularização e apreensão das placas irregulares.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Exemplo - II

Art. 215 - Deixar de dar preferência de passagem:

I - em interseção não sinalizada:
a) a veículo que estiver circulando por rodovia ou rotatória;
b) a veículo que vier da direita;

II - nas interseções com sinalização de regulamentação de Dê a Preferência:
Infração - grave;
Penalidade - multa.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Exemplo - I

Art. 214 - Deixar de dar preferência de passagem a pedestre e a veículo não motorizado:

I - que se encontre na faixa a ele destinada;

II - que não haja concluído a travessia mesmo que ocorra sinal verde para o veículo;

III - portadores de deficiência física, crianças, idosos e gestantes:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa.

IV - quando houver iniciado a travessia mesmo que não haja sinalização a ele destinada;

V - que esteja atravessando a via transversal para onde se dirige o veículo:
Infração - grave;
Penalidade - multa.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Medidas Administrativas

Impostas pelo agente de trânsito nos locais das infrações.

* Retenção do veículo: Quando a irregularidade pode ser sanada no local da infração.

* Remoção do veículo: veículo estacionado de forma irregular, sem a presença do condutor.

* Recolhimento do Documento de Habilitação - CNH e PPD: sob suspeita de adulteração ou inaltenticidade do documento.

* Recolhimento do Certificado de Registro: sob suspeita de adulteração ou inaltenticidade do documento ou quando não feita a transferência de propriedade no prazo de trinta dias.

* Recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual: sob suspeita de adulteração ou inaltenticidade do documento; com o prazo vencido; no caso de retenção do veículo, quando não for possível sanar a irregularidade no local.

* Transbordo do excesso de carga: toda vez que o veículo apresentar excesso de peso.

* Teste de alcoolemia ou perícia: em caso de acidente; quando solicitado por agente de trânsito; sob suspeita de estar alcoolizado.

* Realização de exames: a legislação prevê que o agente de trânsito pode requerer ao condutor a realização de novos exames.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Infrações de Trânsito

Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, infração é qualquer desobediência às leis e normas contidas no Código, portarias e resoluções de trânsito. As infrações são classificadas de acordo com a gravidade.

Penalidades: são sanções impostas aos infratores, aplicadas pelo Detran, Prefeitura, Polícia Rodoviária, e outros orgãos com jurisdição sobre a via.

  • Advertências por escrito: imposta com finalidade educativa aos que cometerem infração leve ou média, não reincidentes e que tenham boa conduta.
  • Multas: são penalidades à quase totalidade das infrações. Os pontos e valores são proporcionais à gravidade.
  • Suspenção do direito de dirigir: aplicada em certos crimes e infrações ou quando exceder o número de pontos. Pode variar de 01 mês a 01 ano, ou de 06 meses a 02 anos (reincidente).
  • Apreensão do veículo: em depósito do órgão responsável, ônus do proprietário, por até 30 dias. A restituição se fará após pagas as multas, taxas e despesas com a remoção.
  • Cassação da CNH: o condutor terá que reiniciar processo para obter nova habilitação, após o prazo de dois anos.
  • Cassação da Permissão para Dirigir: ocorre após infração gravíssima ou grave ou reincidência em média, tendo o infrator que reiniciar o processo de habilitação.
  • Curso de reciclagem: obrigatório ao infrator com direito de dirigir suspenso, ou que tenha provocado acidente grave, ou ainda que foi condenado por delito de trânsito.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Oriente as Crianças (final)

11- Olhar para o lado várias vezes antes de atravessar a rua. Atravessar quando a rua estiver livre e continuar olhando para os lados enquanto atravessa;

12- Utilizar a faixa de pedestre sempre que possível. Mesmo na faixa a criança deve olhar varias vezes para os dois lados e atravessar em linha reta;

13- Nunca correr para a rua. Ainda parado na calçada olhar para um lado e para outro da rua, seja para pegar uma bola, o cachorro ou por qualquer outra razão. Correr precipitadamente para a rua destaca-se como a causa da maioria dos atropelamentos fatais com as crianças;

14- Sempre que estiverem com mais crianças, é preciso caminhar em fila única;

15- A supervisão por um adulto é a principal solução para a travessia das crianças pelas ruas. Isso é particularmente importante porque as idades de maior risco coincidem com o período em que os pais superestimam a capacidade de seus filhos para travessia de uma via de trânsito.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Oriente as Crianças (parte II)

6- Ensine as crianças a identificarem os sinais de travessia para pedestres. Antes de atravessar as crianças devem ter certeza de que o tráfego de veículos foi interrompido pela sinalização e devem fazer contato visual com os motoristas dos veículos. Lembre a elas que devem finalizar a travessia caso o sinal de pedestre mude para vermelho;

7- Entradas e saídas de garagens, quintais sem cerca, ruas ou estacionamentos não constituem locais seguros para as crianças brincarem;

8- Tenha certeza que as crianças sempre usam o mesmo trajeto para destinos comuns (escola, padaria, praça, etc.). Procure conhecer os destinos da criança para identificar o caminho mais seguro. É sempre aconselhável escolher o trajeto mais reto, com poucas ruas para atravessar;

9- Ensine as crianças que sempre que possível elas devem andar na calçada, ensine que elas devem caminhar o mais afastado da rua possível e de frente para o tráfego (quando a única opção for andar na rua);

10- Ensine as crianças sobre os riscos de atravessar a rua entre os veículos estacionados e nos cruzamentos. As crianças devem atravessar somente nas esquinas e nas faixas de pedestres, não atravessar diagonalmente;

Continua . . .

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Oriente as Crianças

1- O mais importante que se pode fazer para ensinar um comportamento eficiente e seguro para um pedestre é praticá-lo, o bom exemplo é a melhor mensagem;

2- Crianças menores de 10 anos não devem atravessar as ruas sozinhas. O acompanhamento de um adulto é vital até que a criança demonstre habilidades e capacidade de julgamento no trânsito;

3- Ensine as crianças brincando. Faça encenações com carrinhos de brinquedo, faça percursos com obstáculos no estacionamento. Torne o aprendizado divertido e ele será memorizado. Converse sobre regras de segurança e faça observações sobre comportamentos seguro e não seguro enquanto você caminha;

4- Ensine às crianças a regra da rua, comece desde cedo, pense nisso como treinamento gradual sobre segurança oferecido às crianças até que todas as orientações sejam repassadas. Quando às crianças atingirem a idade de 10 anos e puderem agir independentemente, as regras de segurança na rua já farão parte da sua natureza;

5- Ensine as crianças a prestarem atenção antes de atravessar em uma esquina sem semáforo;

Continua . . .

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Cuide das Crianças

Você sabia que:

Num acidente, se a criança estiver sem cinto de segurança, ela é
arremessada contra o pára-brisa podendo sofrer traumatismo craniano e
lesão na medula que causam tetraplegia?

Para uma criança de 14 kg, uma colisão a 50 km/h equivale a ser jogada
do 2° andar de um prédio.

Que uma criança de 22 Kg, dentro de carro, que esteja correndo a 50 Km/h
se não estiver usando cadeira de segurança, ela atinge o pára-brisa com
um peso igual a 1 tonelada?

Duas crianças não podem dividir o mesmo cinto de segurança pois no caso
de colisão, o impacto pode fazer uma delas esmagar a outra?

As crianças menores de dez anos devem ser transportadas no banco traseiro dos veículos utilizando equipamentos de retenção.

No caso da quantidade de crianças com idade inferior a dez anos exceder a capacidade de lotação do banco traseiro é permitido o transporte da criança de maior estatura no banco dianteiro, desde que utilize o dispositivo de retenção.

No caso de veículos que possuem somente banco dianteiro também é permitido o transporte de crianças de até dez anos de idade utilizando sempre o dispositivo de retenção.

Para o transporte de crianças no banco dianteiro de veículos que possuem dispositivo suplementar de retenção (airbag), o equipamento de retenção de criança deve ser utilizado no sentido da marcha do veículo. Neste caso, o equipamento de retenção de criança não poderá possuir badejas ou acessórios equivalentes e o banco deverá ser ajustado em sua última posição de recuo, exceto no caso de indicação específica do fabricante do veículo.

No caso de motocicletas, motonetas e ciclomotores o Código de Trânsito Brasileiro estabelece no artigo 244, inciso V, que somente poderão ser transportadas nestes veículos crianças a partir de sete anos de idade e que possuam condições de cuidar de sua própria segurança.



quinta-feira, 8 de outubro de 2009

CINTO DE SEGURANÇA

Criado em agosto de 1959 pe­­lo engenheiro sueco Nils Bohlin, da Volvo, o cinto de segurança de três pontos é considerado até hoje uma das inovações mais importantes em segurança veicular de todos os tempos. A invenção foi disponibilizada gratuitamente a outros fabricantes de carros pela Volvo, que en­­viou Bohlin para diversas partes do mundo com o objetivo de di­­fundir a importância da adoção do cinto de segurança e contribuir na formulação do código de leis de se­­gurança veicular. Desde então, o dispositivo de segurança vem ajudando a salvar vidas.

Projetista de sistemas de ejeção de pilotos para a indústria aeronáutica, Bohlin foi contratado pe­­la Volvo em 1958 para assumir o cargo de primeiro engenheiro de segurança da empresa sueca. Na época, os cintos de segurança eram fixados apenas em dois pontos e não prendiam a parte acima da cintura do corpo dos ocupantes, o que geralmente resultava em lesões nos casos de colisões em alta velocidade.

Bohlin levou exatamente um ano para idealizar, desenvolver e testar um dispositivo com três pontos de fixação, simples, eficiente e de fácil manuseio, que possibilitava proteger os ocupantes do carro pelo tórax e não mais pelo abdome. No dia 10 de julho de 1962, o engenheiro recebeu a pa­­tente nos Estados Unidos pela in­­venção do cinto de segurança de três pontos.

Em 1985, o Departamento de Patentes da Alemanha classificou o cinto de segurança de três pontos entre as oito invenções mais im­­portantes em um século de existência. Bohlin recebeu também, em 1995, a Medalha de Ouro da Aca­­demia de Engenharia Científi­­ca da Suécia. Foi homenageado também pelo Automotive Hall of Fame, em 1999, e pelo National Inventors Hall of Fame, em 2002, exatamente no dia de sua morte, aos 82 anos, vítima de ataque cardíaco.

Em 2002, a Volvo divulgou um estudo que estimava em mais de um milhão o número de vidas salvas pelo cinto de segurança criado por Bohlin. Especializado em se­­gurança veicular, o instituto norte-americano National Highway Traffic Safety Administration calcula que o cinto previne anualmente, somente nos Estados Uni­­dos, cerca de 100 mil pessoas de le­­­­sões decorrentes de acidentes automobilísticos.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Pneus - TWI


Talvez muitos motoristas desconheçam essa informação, mas é possível saber o momento para realizar a troca dos pneus de um carro. E essa informação está no próprio pneu.

É que existe uma marcação que indica o desgaste máximo admitido. Esse desgaste é limitado pelo Código Nacional de Trânsito que determina que a profundidade mínima nos sulcos de um pneu não seja inferior a 1,6 mm, medido da base do sulco a parte mais externa da banda de rodagem.

Essa profundidade mínima é exigida de modo a garantir a remoção da película de água sobre a banda de rodagem, além de permitir a dirigibilidade e o controle do veículo. Abaixo dessa especificação o pneu terá dificuldade de expelir impurezas e água acumuladas sobre a pista.

A medição da profundidade pode ser realizada em uma loja especializada utilizando um equipamento conhecido como profundímetro, que indica, em milímetros, a profundidade do sulco.

Porém, esta medição também pode ser realizada no próprio pneu através de um indicador chamado TWI ( Tread Wear Indicator ), que pode ser traduzido como indicador de pegada. O TWI nada mais é que uma pequena saliência no sulco do pneu. Observe que quanto maior o desgaste da banda de rodagem, menor será a profundidade do sulco, tornando a saliência do TWI mais próxima da superfície do pneu. E quando esta saliência se igualar à banda de rodagem, estará sendo indicado o momento da troca dos pneus.

Esta indicação do nível de desgaste do pneu pode ainda ser percebida através de uma pequena gravação, no formato de um triângulo, existente no ombro lateral do pneu indicando o desgaste máximo permitido.

Dicas

· O TWI indica o desgaste máximo admitido pelo pneu.
· A profundidade mínima do sulco do pneu é de 1,6mm.
· Realizar o rodízio dos pneus garante o desgaste regular da banda de rodagem.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Como aumentar a vida útil dos pneus do seu carro

Hoje em dia os pneus melhoraram bastante. Tem cada vez mais tecnologia, a sua borracha se gasta com menor velocidade, eles tem mais aderência na chuva, etc. Mas tudo isso pode ser jogado fora se a pessoa não fizer uma coisa simples como uma calibragem.

O gerente de marketing da Michelin América do Sul, Renato Silva, menciona que se a pessoa andar com 20% menos pressão nos pneus do que o recomendado pela fábrica, ele vai gastar cerca de 3% mais de combustível, e seus pneus vão ter cerca de 30% menos vida útil. E a segurança dos ocupantes do carro fica comprometida.

O melhor para a saúde dos pneus do seu carro é calibrar eles a cada 15 dias. Inclusive o estepe. E isso deve ser feito com os pneus frios, pois se eles já tiverem rodado um pouco, estarão quentes, e as libras de pressão serão medidas de maneira errada, por causa da temperatura.

Coisas pequenas como um furo, um prego que ficou no furo, uma válvula com problemas, etc, podem mudar a pressão dos pneus de maneira rápida. E isso compromete o desempenho do pneu. Os fabricantes de pneus dizem que se deve olhar no manual do carro para ver a pressão exata a ser usada. Lembrando que se você for pegar estrada, deve colocar pelo menos duas libras a mais.

Muitos usuários de longa data de fóruns automotivos na internet já ouviram muitos dizerem que rodam com bem mais pressão do que o indicado pelo manual, ás vezes 32 ou 34 libras, para melhorar o consumo. Isso é realmente verdade. Muitos notam que com uma pressão maior que o normal, seu carro faz cerca de 1 km/l a mais na estrada. Mas, pelo outro lado, nesse caso o pneu tem contato com o solo apenas por meio da parte central da banda de rodagem e se desgasta com muito mais rapidez. As distâncias de frenagem também são maiores.

Um item que muitos nunca fazem é o rodízio de pneus. Ele aumenta a vida útil do mesmo. A operação deve ser feita a cada 10 mil quilômetros e os pneus devem ser calibrados logo em seguida. Roberto Falkenstein, da Pirelli, recomenda que o proprietário faça também o alinhamento da rodas, juntamente com a cambagem, ou seja, o ângulo de inclinação das rodas.

Esse é um bom momento para dar uma checada mais detalhada nos pneus, procurando por cortes ou furos. Examine também os pneus na sua casa, a cada três meses. Se ele estiver se desgastando de maneira irregular, pode ser que esteja precisando de alinhamento ou calibragem. Para verificar o desgaste, observe periodicamente o indicador de desgaste da rodagem (TWI), que existe em todo pneu e mostra o limite certo para se efetuar a troca.

E a famosa pergunta: onde colocar os pneus novos? Na frente ou atrás? Muitos os colocam na frente, mas o gerente da Michelin diz que o certo é deixar os pneus novos na parte traseira do carro, porque ela precisa mais de aderência, uma vez que não conta com a força motriz.

E, finalmente, apesar de trocar dois pneus de cada vez pesar menos no bolso, o melhor é se trocar os quatro de uma só vez. Ao longo da vida eles ficam com a mesma concentração de desgaste e comportamento similar.

(Fonte: G1)

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Condições Adversas do Condutor

Finalmente, a sexta e última condição adversa a ser considerada é a do motorista. Ela envolve o estado em que este se encontra, ou seja, se está física e mentalmente em condições de dirigir um veículo.

1 – Condições Físicas

1.1. fadiga; 1.2. estado alcoólico; 1.3. sono; 1.4. visão deficiente; 1.5. audição deficiente; 1.6. perturbações físicas. A fadiga é o grande inimigo dos motoristas. Num dos trabalhos publicados no Programa Volvo de Segurança nas Estradas, é vista como o resultado de vários fatores adversos: a monotonia, que se dá em estradas, principalmente à noite; a intensidade do trabalho mental e físico (mesmo sentado, o motorista se movimenta e troca marchas, o que cria a forte "dor do motorista", no lado direito do tronco); a carga horária nem sempre limitada (entre condutores de caminhões, o índice de acidentes cresce entre a 7a e a 10a hora de direção e passa do dobro entre a meia-noite e as oito horas.

A temperatura, ruídos e vibrações que cercam o motorista também afetam seu trabalho no volante. Para se sentir bem, o motorista de um ônibus deve estar a 27ºC, mas, no verão, a temperatura dentro de um veículo lotado chega a 50ºC. Isso pode causar desordem psiconeurótica e afetar sua habilidade. Igualmente, ruídos provocam irritação, tensão, dores de cabeça e má digestão. A vibração também causa estresse mecânico, dos tecidos e estimulação dos terminais nervosos nela contidos.

Na verdade, os motoristas enfrentam condições cada vez mais estressantes. A quantidade de veículos, congestionamentos, perigos e todos os tipos de distrações exigem seu preço. Esses fatores impõem novos desafios dos engenheiros, que, com a Segurança Fisiológica, estão apresentando aos motoristas novos equipamentos, no sentido de aliviar o estresse físico e mental e fazer com que a sua concentração aumente.

2 – Condições Mentais

2.1. estado de tensão emocional; 2.2. preocupações; 2.3. medo.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Condições Adversas de Passageiro

É preciso saber que, em algumas situações, o comportamento dos passageiros pode afetar diretamente a segurança.
Nesses casos, os passageiros tornam-se em condição adversa:

· Barulho, desordem ou brigas entre os ocupantes.
· Passageiros machucados ou que passam mal durante a viagem.
· Crianças pequenas desacompanhadas.
· Excesso de passageiros.
· Passageiros em estados psicológicos alterados (irritados, nervosos, inseguros, alcoolizados, drogados, etc.).
Os procedimentos nesses casos são os seguintes:
· Não permitir que as pessoas ou o comportamento delas desviem a sua atenção.
· Quando transportar crianças ou idosos desacompanhados, tomar todas as precauções necessárias como: menores de 10 anos no banco de trás, crianças de colo nos assentos especiais, utilização do cinto de segurança.
· O limite de passageiros de cada veículo deve ser respeitado.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Condições Adversas de Cargas

No transporte de cargas em geral, ou em qualquer situação que obrigue o condutor a dirigir transportando objetos (viagens ou mudanças, por exemplo), a carga transportada poderá transformar-se em uma condição adversa, comprometendo a segurança. Os motivos mais comuns são:

· Carga mal distribuída, mal embalada ou acondicionada inadequadamente.
· Falha na imobilização e amarração dos volumes dentro do compartimento de cargas.
· Desconhecimento do tipo de carga e das suas características.
· Mau estado da carroceria ou do compartimento de carga.

Sempre que transportar cargas, o condutor deve observar os seguintes pontos:

· O volume e o peso devem ser compatíveis com a capacidade do veículo.
· Não transportar passageiros nos compartimentos de carga ou vice-versa.
· Certificar-se de que a carga está imobilizada e bem condicionada.