Os semáforos merecem uma explicação toda especial e um tanto longa, tendo em vista os frequentes conflitos que suscitam: a palavra “semáforo” deriva do grego sema = sinal e do latim ferre = levar. Trata-se, portanto, de um instrumento de comunicação que transmite mensagens luminosas, extremamente importantes para a fluidez e segurança dos veículos e dos pedestres. As cores se sucedem universalmente da seguinte maneira: verde, amarelo, vermelho, verde, amarelo, vermelho. Guarda-se essa ordem, propositalmente, com o objetivo de facilitar a vida dos daltônicos (pessoas que apresentam dificuldades para reconhecer ou distinguir as cores no caso específico do semáforo, o vermelho e o verde). Tanto na colocação horizontal quanto na vertical dos semáforos, os daltônicos valem-se do seguinte expediente para entender ou “ler” os sinais luminosos: se na posição horizontal o foco direito estiver aceso, eles “sabem” que o sinal está verde, se o do centro estiver aceso, estará “amarelo” e se estiver aceso o da esquerda, o semáforo estará “vermelho”. Quando os semáforos se encontram na posição vertical, eles “sabem” que em cima estará o “vermelho”, no centro o “amarelo”, e embaixo, o “verde”.
Com relação aos cuidados necessários para sair-se bem nos cruzamentos, os códigos dos países de melhor trânsito oferecem uma série de importantes recomendações no que diz respeito ao comportamento principalmente.
Assim, de forma universal, o sinal “verde” autoriza a passagem, mas antes de partir, é conveniente olhar para os dois lados, verificar se a rodovia ou a rua está livre, primeiro olhar para a esquerda (porque os veículos da esquerda passam mais próximos) e depois para a direita.
O sinal “amarelo” (dura de 3 a 5 segundos) anuncia a chegada do vermelho (a autorização para passar estará sendo cancelada), mas permite também que os que estão próximos possam concluir a travessia.
O sinal “vermelho” indica proibição para passar(a passagem está proibida temporariamente) e exige a parada completa antes da faixa de retenção.
O sinal “amarelo piscante permanente” é utilizado de preferência para despertar a atenção dos condutores para pontos particularmente críticos. Ele não tem a função de regular tráfego, apenas identifica locais perigosos. Tanto a luz amarela fixa quanto a amarela piscante na tem o poder de mudar as normas do tráfego ou da preferência da circulação. Se for necessário aplicar alguma regra, para contornar conflitos, prevalece o que o código determina.