segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O Ato de Dirigir


O ato de dirigir é sempre dinâmico, onde as situações se modificam constantemente. O condutor, na direção de seu veículo, deve ter atitudes seguras e corretas, condicionadas através de treinamento adequado, realizados de forma não consciente (automatismos).

Cuidados nos comandos do veículo:

Posição da Cabeça: O condutor deve mantê-la na posição normal (voltada para frente), sem incliná-la, mesmo quando estiver fazendo uma curva.

Posição do Corpo: O condutor deve permanecer sentado de forma a ter domínio sobre todos os comandos do veículo. Durante as frenagens e esterçamentos, sua perna esquerda fica enrijecida, com o pé apoiado no “assoalho” do veículo para manter o equilíbrio do corpo.

Posição das Mãos no Volante:
- Nas Retas: Devemos segurar o volante com as duas mãos na horizontal (no meio do volante).
- Nas Curvas: As duas mãos devem posicionar-se do lado do volante para o qual se quer virar, puxando o volante para essa direção (Exemplo: Numa curva para a direita, a mão esquerda muda para este lado, ajudando a mão direita. Numa curva para a esquerda, a mão direita é quem muda de posição para ajudar a esquerda).

Cuidados nas Seleções de Marchas: A seleção das marchas deve ser de acordo com a necessidade, força ou velocidade. As marcha, quando bem selecionadas, permite ao veículo um rodar confortável e sem trancos. A maneira correta de pegar na alavanca de mudança evita erros.

- Primeira e segunda: mão colocada “à direita” da bola de alavanca, fazendo força para a esquerda;
- Terceira e quarta: mão colocada “no meio” da bola da alavanca;
- Quinta: mão colocada “à esquerda” da bola da alavanca, fazendo força para a direita.

Os demais comandos do veículo (setas, faróis, limpadores do parabrisa, etc.) devem ser operados também com segurança e cautela, principalmente quando for manejar um desses comandos simultaneamente com a necessidade da troca de marchas.

Posição dos Pés:
- O pé direito deve acionar tanto o pedal do acelerador como o pedal do freio.
- O pé esquerdo deve acionar o pedal da embreagem, nas mudanças de marcha e quando tiver a intenção de parar o veículo (assim, evita apagá-lo).

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Placas de Sinalização - Advertência



Copie e cole. Faça sua pasta de sinalização.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Uma Década para Mudar Conceitos

Por Valter Ferreira*

Estamos vivendo numa sociedade imediatista, onde estamos, em muitos casos, escravizados pelos ponteiros dos relógios sociais. Há tempo pré-estipulado para a realização dos mais variados atos; são mensagens subliminares que nos modelam e nos tornam cada vez menos livres para a vida.

Neste contexto de agilidade e pontualidade surge como meio de transporte um veículo pequeno e ágil, que nos promete a rapidez do pensamento no ir e vir de pessoas, produtos e serviços: a motocicleta. Nas últimas duas décadas a motocicleta virou protagonista nas vendas, por se tratar de um veículo barato; se tornou protagonista nas empresas que prometem agilidade de atendimento (alimentação, remédios, manutenção, e uma infinidade de serviços que são realizados por motociclistas profissionais); e se tornou ainda protagonista no trânsito por representar uma parcela muito grande nas vítimas dos acidentes.

Neste sentido se tornou imprescindível que ações em prol dos motociclistas fossem realizadas. Foi neste contexto que em 1998 um grupo de motociclistas resolveu fundar em Porto Alegre o SINDIMOTO – SINDICATO DOS MOTOCICLISTAS PROFISSIONAIS DO RS; com a preocupação de buscar avanços nas mais diversas áreas aos profissionais que sobrevivem do trabalho realizado através das motocicletas.

Nesta década de existência foram muitas as conquistas alcançadas pelos trabalhadores, através de ações do Sindimoto: piso salarial estipulado por Convenção Coletiva de Trabalho, aluguel de moto, seguro de vida; ainda assim a conquista mais importante foi o avanço nas legislações que regulamentam a categoria. Estes avanços são perceptíveis aqui no RS porque contamos com o compromisso do DETRAN/RS e seus colaboradores neste momento de regularização da categoria profissional.

A regulamentação federal dos motociclistas profissionais é o ponto de partida para que possamos mapear os acidentes envolvendo motocicletas e assim poder gerar e implementar uma política pública eficiente para a redução dos mesmos. Temos neste esforço mundial denominado de DÉCADA DE AÇÃO PELA SEGURANÇA NO TRÂNSITO a oportunidade de tirar do papel ações que foram elaboradas visando à segurança no trânsito. São muitas as áreas que deverão ser contempladas nestas ações, nós do Sindimoto acreditamos que duas delas devem ser os pilares desta nova era: educação e infraestrutura.

A educação é a base de uma sociedade evoluída. Mais a evolução que mais necessitamos é na capacitação dos condutores, na formação eficaz daqueles que conduziram a sociedade rumo ao desenvolvimento. Será necessário repensar o método de habilitação destes condutores e uma reavaliação dos cursos de especialização dos profissionais do trânsito (motociclistas, motoristas, taxistas e etc.), e a criação de treinamentos contínuos para que estes profissionais evoluam conjuntamente com as tecnologias dos veículos que conduzem.

Precisamos ainda criar dispositivos que levem aos pedestres a conscientização de que eles também são responsáveis pela segurança no trânsito, que ainda que não recebam de fato multas e penalização por suas infrações, as mesmas geram riscos que em muitos casos consumam-se em acidentes graves ou fatais.

A infraestrutura das nossas cidades ainda é um desafio que temos que enfrentar, e este enfrentamento não poderá demorar muito. Muitos dos acidentes tem início nas falhas da infraestrutura de nossas cidades e rodovias; recebemos diariamente em nossas ruas um número de veículos que elas não estão aptas a comportar, daí surgem situações que expõe ao risco nossos condutores. É preciso uma reformulação das vias existentes para assim dar vazão ao fluxo de veículos que hoje as cidades possuem.

Porém, podemos dizer com total segurança que o DESAFIO DA DÉCADA é construir a consciência de que todos nós somos partícipes destas soluções, que cada pedestre, ciclista, motociclista e motorista tem sua cota de responsabilidade por um trânsito mais humano e seguro.

*Presidente do Sindimoto

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Fundamentos da Prevenção de Acidentes


Conhecimento: Das leis de trânsito, dos perigos a que todo condutor está exposto e das maneiras de defender-se deles.

Atenção: O condutor deve estar sempre alerta na condução do veículo, devendo-se concentrar no ato de dirigir, consciente dos riscos à que está sujeito.

Previsão: O condutor deve dirigir prevendo quanto aos atos dos outros condutores, dos pedestres e de situações que possam ocorrer na via, preparando-se para agir com toda a habilidade possível, caso seja necessário.

Decisão: O condutor ao se deparar com uma situação inesperada, deve agir corretamente, escolhendo a melhor alternativa, para evitar acidentes.

Habilidade: O condutor precisa ter além da técnica, automatismos corretos, para saber como se comportar em uma situação de risco.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Placas de Sinalização - Advertência



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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Causas e Efeitos dos Acidentes


Os acidentes estão relacionados com as falhas humanas, com os atos inseguros dos condutores e com as condições de insegurança do ambiente (condição dos veículos, vias, trânsito). A maior parte dos acidentes de trânsito, são provocados por falha humana, isto é, na maioria absoluta dos casos, o acidente é causado pelo condutor.

Os acidentes resultados, através de falhas humanas, podem ser reduzidos e evitados com:
- Treinamento e educação;
- Ajustamento pessoal (postura do condutor);
- Supervisão e disciplina;
- Uso de equipamentos de segurança e proteção individual.

Atos inseguros do motorista: É a atitude do condutor que contraria normas de segurança ou o bom senso (exemplo: dirigir em alta velocidade, avançar sinal vermelho, conservar automatismos incorretos, negligência, imprudência, imperícia).

Automatismos: São gestos ou ações efetuadas pelo condutor de forma não consciente. São reflexos adquiridos pela prática na direção do veículo.

Exemplos de automatismos corretos: Engrenar as marchas corretamente e no tempo certo, deixar o veículo em ponto neutro nos semáforos, dirigir com a cabeça voltada para frente, posicionar o corpo corretamente, etc

Exemplos de automatismos incorretos: Deixar de sinalizar ao fazer uma parada ou mudança de direção, andar com o pé apoiado no pedal da embreagem, inclinar a cabeça (principalmente nas curvas), posicionar o corpo incorretamente (provocando desequilíbrio e descontrole dos comandos), segurar o volante de maneira incorreta (provocando a falta de domínio da direção), etc.

Condição Insegura: esta condição não se refere às condições físicas ou ações do condutor, mas sim as condições perigosas do ambiente, que podem causar um acidente, como: chuva, neblina, pista escorregadia, lombadas, buracos na pista, sinalização precária, etc.

Os efeitos dos acidentes podem ser:
- Danos materiais recuperáveis ou não;
- Danos pessoais com incapacidade temporária;
- Danos pessoais com incapacidade permanente parcial;
- Danos pessoais com incapacidade permanente total;
- Danos pessoais resultando em morte.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Placas de Sinalização - Advertência



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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

A Escolha É Sua

Por Marcelo Antônio Hidalgo Madruga*

Deus nos deu o livre arbítrio. Podemos fazer as escolhas que melhor nos convém devido a esse entendimento. Porém, sofreremos as causas finais de tais ações. Algumas podem nos levar a atalhos fáceis, contudo, perigosos. De outra forma, nos remetem a caminhos difícies, mas sem riscos.

A mudança de comportamento no trânsito (e em nossas atitudes em geral) é uma rota complexa e que exige muita diciplina e comprometimento.

Ao caminhar pelas vias de nossas cidades percebemos que se torna mais atraente atravessarmos, por exemplo, nos locais mais próximos de onde objetivamos chegar. Seja esse ponto fora da faixa de segurança, mesmo estando ela próxima, ou em meio ao trânsito dos veículos que circulam em velocidade.

Escolha fácil, caminho simples, arriscado efeito.

Ao agruparmos nossa família e amigos em um domingo para assarmos aquele churrasco gostoso, normalmente, oferecemos uma bebida gelada (cerveja) para sanar a sede que o sal nos causa. Conversar com todos sobre o risco de dirigir embriagado e a recusa em servir tais líquidos alcoólicos aos condutores presentes, torna-se uma obrigação de quem opta pela segurança de quem ama e dos que os cercam.
Escolha difícil, caminho árduo, no entanto, o resultado será positivo.

Ele lhe deu o livre arbítrio exatamente para as atitudes serem reflexionadas.

Pondere...Pense...Reflita...Julgue...Raciocine...

A escolha é toda sua.

* Agente de trânsito da Empresa Pública de Transporte e Circulação – EPTC - Responsável por Equipe Educação para a Mobilidade da EPTC

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Condutor de Motocicleta, Motoneta e Ciclomotor

Além de cumprir os deveres do condutor de veículos, deverá:

Utilizar capacete de segurança com viseira ou óculos protetores;

Segurar o guidom com as duas mãos;

Usar vestuário de proteção, de acordo com as especificações do CONTRAN;

Conduzir seus veículos pela direita da pista de rolamento, preferencialmente no centro da faixa mais à direita ou no borbo da pista sempre que não houver acostamento ou faixa própria a eles destinada;

Os passageiros de motocicletas, motonetas ou ciclomotores só poderão ser transportados utilizando capacete de segurança, em carro lateral acoplado aos veículos ou em assento suplementar atrás do condutor, usando vestuário de proteção, de acordo com as especificações do CONTRAN.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Placas de Sinalização - Advertência



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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Coindutores x Ciclistas

A bicicleta tem direito ao trânsito, como outro veículo qualquer. Como ela é um veículo de tração humana, é lógico que vários fatores contribuem para que cada um pedale de forma diferente.

Mas o que todo motorista tem de saber, é que devemos dirigir com mais atenção, observando os ciclistas que trafegam na via, e o mais importante, ao ultrapassar um ciclista, podemos dar um breve toque na buzina e fazer a manobra deixando espaço entre o veículo e a bicicleta.

Porém, os ciclistas precisam saber que:

Quando não houver ciclovias, ciclofaixas ou acostamentos, somente trafegar nos bordos da pista de rolamento;

Somente trafegar em sentido contrário ao dos veículos quando houver autorização da autoridade de trânsito e o trecho ser dotado de ciclofaixa;

A circulação de bicicletas sobre os passeios somente será permitida desde que autorizada e o local dispuser de sinalização;

O ciclista desmontado e empurrando a bicicleta será equiparado ao pedestre;

Manter a bicicleta em condições de circulação e com todos os equipamentos exigidos.