segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Fazer o Simples

Muitas pessoas após leituras sobre o tema trânsito, certamente poderão dizer que o que leram é simplesmente o óbvio e que qualquer pessoa de bom senso pratica espontaneamente, as recomendações contidas nas leituras. Apesar de concordar, em parte com as pessoas que assim pensam, sou abrigado a pensar que muitos condutores, infelizmente, não usam o bom senso na direção de veículos e mostram o pior de si mesmos quando sentados atrás de um volante. O que diferencia afinal os condutores é a sensibilidade, é a gentileza e as atitudes que devem tomar diante dos riscos potenciais. Os condutores de comportamento seguro são capazes de prever que as situações adversas têm origem numa cochilada, numa pequena distração, na embriaguez, nos defeitos mecânicos, no ofuscamento ocasionado pelo sol ou pela luz intensa dos veículos em sentido contrário e que por tanto pouco ou nada se pode esperar de uma pessoa em tais condições. Não é possível suspeitar se irá tomar alguma providência para evitar uma colisão e será necessário que o condutor que se julga certo aja imediatamente, antes que os conflitos assumam características de inevitáveis. A maioria dos acidentes têm origem no fato de muitos condutores confiarem demais nas providências que não são tomadas pelos condutores errados e porque os condutores que se julgam certos apenas passam a agir quando o acidente não é mais evitável.
O que se verifica nos acidentes é justamente a não observância do óbvio ou da desconsideração por completo do óbvio. O massacre brasileiro está associado com a surpreendente indiferença da sociedade com as vítimas das estradas e cidades e está, sobretudo relacionado a inexperiência e a pouca sensatez de muitos condutores.
Diferentes sinais permitem saber o que os outros condutores irão fazer. Assim podem-se evitar surpresas e reduzir os riscos no trânsito, se prestarmos mais atenção à nossa volta.
Por tanto condutor, comunique suas intenções no trânsito, revele com antecedência de aproximadamente 30 metros, o que pretende fazer, a fim de facilitar a circulação das demais pessoas e assim evitar conflitos, tipo dar o sinal quase no mesmo momento em que vai dobrar numa esquina qualquer, somente para justificar-se e diminuir sua culpa de por em risco a vida de pedestres ao não fazê-lo.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Placas de Sinalização - Advertência



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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O Papel de Cada um de nós no Trânsito


Por Gabriela Gonchoroski*


O SINDIMOTO/RS representa o motociclista profissional, no âmbito coletivo da categoria e em ações de representação sindical frente às negociações salariais e demais demandas da categoria profissional; ainda assim nos últimos anos tem tomado a linha de frente no combate a violência que tem tomado conta das nossas ruas.
Somos cada um de nós participes do trânsito e dos problemas que ele representa. Desta forma é correto afirmar que somos também parte importante da solução destes problemas.
A postura que adotamos ao transitar pelas ruas e avenidas das nossas cidades é o ponto de partida para amenizar a violência desenfreada que assola nossa sociedade. Estamos certos de que nenhum de nós sai de casa com a intenção de se envolver num acidente de trânsito, ou até mesmo de causar o transtorno que se transforma em congestionamento em alguns minutos. Porém ainda assim quando saímos de casa não nos empenhamos em manter uma postura segura ao longo do dia, enquanto pedestres acabamos atravessando fora das faixas de segurança, como motoristas avançamos ao verificar que o sinal tornou-se amarelo, enquanto motociclistas nos deixamos levar pela facilidade de deslocamento e nos utilizamos do corredor para chegar mais rápido em nossos destinos.
Estas atitudes impensadas, ou até mesmo arraigadas em nosso comportamento, acabam gerando situações de riscos cotidianos, que em muitos casos tornam-se tragédias anunciadas.
Pensando nestes perfis comportamentais o SINDIMOTO está empenhado num projeto amplo de conscientização e treinamento dos motociclistas recém habilitados, e motociclistas profissionais. Além desta capacitação temos instrutores habilitados a trabalhar com grupos escolares em palestras direcionadas aos jovens do ensino médio, formando desta maneira uma corrente comportamental positiva.
Interessados a participar do curso de pilotagem defensiva, ou formar grupos para a palestra de jovens poderão obter maiores informações no telefone 51.33220909 ou e-mail sindimoto@sindimoto.com.br.
Todas as quartas quartas-feiras do mês, o Sindimoto participará deste portal, postando conteúdo voltado aos motociclistas, tais como dicas de pilotagem, legislação de trânsito e trabalhistas. Teremos prazer em responder suas dúvidas, Entre em contato conosco.

*Diretora Sindimoto RS
Acadêmica em Ciência Política
Integrante do Comitê Estadual pela Mobilização da Segurança no Trânsito

Bem-vindo SINDIMOTO

É com satisfação que apresentamos mais um colaborador para postar em nosso blog. Trata-se do Sindicato dos Motociclistas Profissionais do Rio Grande do Sul – SINDIMOTO. As postagens serão todas as quartas quartas-feiras de cada mês. Assim, esperamos atender aos profissionais desta área que a muito tempo clamam por educação no trânsito e informações sobre este veículo. Boa leitura a todos.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Entendimento Adequado


A maior parte dos acidentes, acontecem nos cruzamentos por falta de cuidado dos condutores que utilizam as vias. Os motoristas que trafegam nas “preferenciais”, devem ser prudentes e defensivos nos cruzamentos e dirigir com velocidade moderada (baixa velocidade), porque o campo de visão nestes locais não é bom. As construções existentes nas imediações reduzem o campo de visão. Os condutores ignoram completamente as recomendações do artigo 28 do Código de Trânsito Brasileiro – CTB: “O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.”, ou talvez porque considerem que ele não valha para condutores das vias “secundárias”. Este mau entendimento ou esta má introjeção da via preferencial faz com que muitos condutores dirijam nas “preferenciais” como se elas não apresentassem cruzamentos ou como se possuíssem as características de verdadeiras autoestradas.

Dificilmente vemos completa inocência dos condutores das vias arteriais (preferenciais) nas colisões de cruzamento. Estas colisões podem ser evitadas com a maior facilidade, mas para tanto é necessário que os condutores tenham um entendimento adequado sobre as vias preferenciais e que o ato de dirigir seja efetuado em consonância com o que estabelece o artigo acima citado.
Estudos recentes apontam para a verdadeira e talvez a principal causa dos acidentes de cruzamento: Se referimos às situações individuais de acidente, o condutor não prioritário (aquele que está na rua “secundária”), ao efetuar erradamente a travessia de um cruzamento, raramente pode realizar uma manobra de evitar tal situação (em apenas 14% dos casos), em decorrência da percepção tardia da situação que ele acaba de criar. Somente o condutor prioritário estaria apto a realizar uma manobra para evitar este acidente (em 50% dos casos, se o obstáculo vier da direita e em 25% dos casos se ele vier da esquerda), mas desenvolvendo um forte sentimento prioritário (vantagem de passar primeiro) e apoiado numa confiança excessiva nas regras da prioridade, ele se dá conta tarde demais do condutor que procede da via transversal.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Placas de Sinalização - Advertência



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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Ter Seguro, Não é Um Risco?


Alguns aspectos podem ser vistos como um complicador para o trânsito. O significado que o seguro de automóvel emite, é um deles, por exemplo. O seguro de automóveis contribui para adormecer a consciência do perigo; atenua a não responsabilização das ações do condutor ao volante e, ao mesmo tempo, negligencia nos preparativos para uma melhor formação. As seguradoras, portanto, emitem mensagens paradoxais ou duplas mensagens; enquanto vendem tranqüilidade, também vendem problemas para aqueles que acham que possuindo seguro de automóvel, podem arriscar-se no trânsito. Dessa forma, não é de estranhar que o seguro tenha sido proibido, em outras épocas, em algumas partes do mundo, pelo fato de ser visto como motivador de imprudências e estimulador de crimes na condução de veículos.

Existem duas razões pelas quais uma pessoa pode acidentar-se: por não saber dirigir (diria melhor, por não saber frear) ou pelo desejo camuflado de autodestruição.

Os condutores têm frequentemente acidentes não porque sejam incapazes para dirigir prudentemente, mas porque escolhem não fazê-lo prudentemente.

Os trechos da rodovia que apresentam perigos estão sinalizados; os acidentes e as colisões resultam da não leitura da rodovia ou do não acatamento das mensagens que a sinalização transmite.

O condutor defensivo pressente quando está em trajetória de acidente e abre mão imediatamente de seus direitos, para evitar a colisão.

Os acidentes têm muito a ver com a tolerância dos riscos ou com a aceitação dos riscos.

A condução de um veículo é antes de tudo uma tarefa perceptiva.

O desconhecimento das normas de circulação é um grande fator de acidentes.

Muitos acidentes são frutos da incivilidade dos condutores.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Placas de Sinalização - Advertência



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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Trânsito: Uma Questão de Cidadania

Por Eduardo de Souza*

A cena é corriqueira, típica de qualquer centro urbano. Qualquer um pode observá-la facilmente: Um motociclista apressado encurta o seu trajeto fazendo uso da calçada. Não muito distante dali, como um ousado desbravador, um pedestre atravessa a rua entre os veículos. Ele quase é atropelado por um automóvel cujo condutor fala ao celular distraidamente... Mas o que essas pessoas têm em comum? O que há de tão peculiar nesses personagens imaginários? A resposta é simples: Comportamento egocêntrico.

Há uma flagrante cultura de desrespeito às leis em nosso país. No trânsito não é diferente. Aliás, por intermédio dele, pode-se ter uma clara idéia a respeito da nossa noção de cidadania. Como sociedade, de forma geral, temos uma grande dificuldade em lidar com a coletividade. O espaço público é sempre considerado imprevisível e desafiador. Ao fechar a porta de casa, deveríamos deixar do lado de dentro o pensamento individualista e as prerrogativas privilegiadas e retomá-las quando retornássemos da rua. No entanto, o que normalmente ocorre é o contrário, fazemos da rua uma extensão da nossa casa.
O esforço legal é a forma mais rápida de “sensibilizar” os condutores. É sabido que a fiscalização ostensiva certamente inibe muitas práticas delituosas. Ocorre que o número de agentes ainda não é suficiente para atender as demandas da nossa cidade. Uma das razões pelas quais as pessoas agem sem respeitar às leis de trânsito é a provável possibilidade de não serem autuadas. Apenas 10% dos condutores de Porto Alegre já foram autuados. Sim, conforme dados estatísticos oficiais, os infratores do trânsito da nossa cidade são minoria. No entanto, é uma minoria suficiente para causar grandes problemas à circulação viária. Isso sem falar daqueles indivíduos que, a despeito de cometerem infrações reincidentemente, nunca foram flagrados.

Não se pode pensar em quebrar paradigmas inerentes ao comportamento no trânsito sem que haja um trabalho intensificado na esfera da educação. Trata-se de um desafio cujo resultado vem a médio ou longo prazo e de difícil mensuração. É por intermédio da educação que as pessoas tomam consciência da necessidade de haver regras que regulem o comportamento individual nos espaços coletivos, bem como da premência de se multiplicar saberes que preconizem uma cultura de paz no trânsito.

*Agente de Fiscalização de Trânsito e Transporte da Equipe de Educação para Mobilidade da Empresa Pública de Transporte e Circulação - EPTC.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Tempo de Reação

Frequentemente invocamos a má sorte do condutor, o destino e o caráter inevitável do acontecimento para justificar os acidentes. As estatísticas, porém, referem que apenas 10% dos acidentes podem ser atribuídos à fatalidade e os restantes 90% devem ser atribuídos aos erros humanos, seja porque o condutor o condutor não faz uma apreciação bem feita da situação, seja porque apresentou uma reação inadequada às circunstâncias ou, simplesmente, porque faltou cortesia e sensibilidade. Geralmente os três elementos estão associados.
A análise da maioria dos acidentes permite concluir que a colisão poderias ter sido perfeitamente evitada, tomemos por exemplo, um veículo em alta velocidade que freia bruscamente, se o condutor tivesse apresentado reações e procedimentos diferentes, se tivesse agido antes de o problema ficar grave, se tivesse freado mais suavemente e evitado o bloqueio das rodas (isso é fácil de constatar porque durante o bloqueio o automóvel deixa um rastro de borracha no asfalto), se tivesse, enfim, realizado uma postura defensiva em tempo hábil. Com o atraso nas decisões, o condutor passa a exigir do veículo comportamento impossível de ser alcançado, o de ser imobilizado, por exemplo, em 50 metros quando está animado de energia cinética (energia de movimento) que somente poderá ser contido em 100 metros).
Tempo mínimo para soltar o acelerados e acionar os freios.
Reação: 1 segundo após a percepção.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Placas de Sinalização - Advertência



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