segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Ter Seguro, Não é Um Risco?


Alguns aspectos podem ser vistos como um complicador para o trânsito. O significado que o seguro de automóvel emite, é um deles, por exemplo. O seguro de automóveis contribui para adormecer a consciência do perigo; atenua a não responsabilização das ações do condutor ao volante e, ao mesmo tempo, negligencia nos preparativos para uma melhor formação. As seguradoras, portanto, emitem mensagens paradoxais ou duplas mensagens; enquanto vendem tranqüilidade, também vendem problemas para aqueles que acham que possuindo seguro de automóvel, podem arriscar-se no trânsito. Dessa forma, não é de estranhar que o seguro tenha sido proibido, em outras épocas, em algumas partes do mundo, pelo fato de ser visto como motivador de imprudências e estimulador de crimes na condução de veículos.

Existem duas razões pelas quais uma pessoa pode acidentar-se: por não saber dirigir (diria melhor, por não saber frear) ou pelo desejo camuflado de autodestruição.

Os condutores têm frequentemente acidentes não porque sejam incapazes para dirigir prudentemente, mas porque escolhem não fazê-lo prudentemente.

Os trechos da rodovia que apresentam perigos estão sinalizados; os acidentes e as colisões resultam da não leitura da rodovia ou do não acatamento das mensagens que a sinalização transmite.

O condutor defensivo pressente quando está em trajetória de acidente e abre mão imediatamente de seus direitos, para evitar a colisão.

Os acidentes têm muito a ver com a tolerância dos riscos ou com a aceitação dos riscos.

A condução de um veículo é antes de tudo uma tarefa perceptiva.

O desconhecimento das normas de circulação é um grande fator de acidentes.

Muitos acidentes são frutos da incivilidade dos condutores.