segunda-feira, 4 de julho de 2011

Atenção e Cuidado


À luz óptica dos dinamismos das colisões pode-se considerar que o condutor da via em que podemos considerar como preferencial, quase sempre, tem uma boa parcela de culpa (frequentemente uma grande parcela de culpa) nas colisões em cruzamentos. Se estivesse dirigindo, conforme estabelece o código, com atenção e os cuidados indispensáveis à segurança do trânsito, a colisão poderia ter sido evitada com relativa facilidade. A etimologia das palavras atenção e cuidado (do latim) attendere (dirigir o olhar para) e cogitare (pensar, imaginar) é extremamente apropriada para determinar as atitudes que o condutor deve ter para conduzir veículos: ele apenas estará atento quando estiver dirigindo o olhar para as pessoas, para os obstáculos que tem pela frente, ou quando estiver pensando que não conheçam as normas ou que não respeitem a prioridade da circulação, muitas vezes sem se darem conta dos próprios erros. Nas colisões de cruzamento, na maioria dos casos, ambos os condutores são em parte responsáveis e culpados pelo acontecimento. Um que supostamente atravessou o cruzamento sem o devido cuidado sem perceber que a preferência não era dele e outro que por estar na suposta preferencial, talvez mantivesse a velocidade inadequada para o local, dirigindo mais a esquerda (se for via de mão dupla), desatento, descuidado. Por que a sistemática tendência anacrônica e brutal e condenar o outro veículo quando apenas apresentou um erro (ter entrado mal involuntariamente), enquanto que o da via supostamente preferencial, geralmente, acumula infinidade de infrações voluntárias? Na Europa, pouquíssimos países permitem 60 km/h nas vias arteriais (preferenciais), em virtude de se tratar de velocidade demasiado alta para circular de forma segura; a velocidade permitida é de 50 km/h. A única coisa que podemos afirmar é que: Por trás dos acidentes costumeiramente está uma infração de trânsito.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Placas de Sinalização - Regulamentação

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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Distração

A distração ocasiona uma reação retardada. Se um condutor estiver dirigindo a 60 Km/h e distrair-se, durante 2 segundos, estará, durante esta pequena distração, avançando 33,33 metros. Para justificar as colisões, freqüentemente, o condutor vai atrás de justificativas esfarrapadas, alegando que o veículo da frente parou repentinamente, ou que um pedestre “apareceu do nada”, “caiu do céu” ou que surgiu de forma inesperada. Não, o que essas expressões revelam é que o condutor estava distraído, não verificando corretamente o local. Na maioria das colisões, a causa real do acontecimento, relaciona-se com as distrações momentâneas do condutor – quando percebeu o obstáculo, não tinha espaço suficiente para evitar a colisão. A fim de buscar inocência, o condutor sai à cata de justificativas. Além do mais, para ele é muito mais honroso e satisfaz mais seu ego, culpar os outros, a rodovia, o veículo e as intempéries pelos acidentes do que culpar a si próprio.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Placas de Sinalização - Regulamentação

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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Ponto Cego - Moto


Segundo a ilustração, para ver o motociclista no ângulo morto, o condutor deve olhar para o retrovisor externo direito e, além disso, girar a cabeça para o mesmo lado. O motociclista se encontra fora da área de alcance do espelho, no ponto cego do veículo. Através do giro da cabeça o condutor faz surgir os estorvos não percebidos ou ocultos à sua volta. Quando necessitar converter para a esquerda, deverá adotar os mesmos procedimentos, a fim de perceber os possíveis estorvos que porventura possam estar ocultos deste lado. Quando o condutor notar que um veículo entrou num dos pontos cegos, ele deve dar-se conta que isso representa um perigo. Em primeiro lugar, esse condutor estará ocupando uma de suas “saídas” nas emergências. Em segundo lugar, se permanecer ali por muito tempo, poderá esquecê-lo e criar-lhe problemas. O condutor pode evitar essas situações, ajustando ligeiramente a velocidade, de tal forma que venha a ficar fora de seu ponto cego, a fim de não comprometer sua segurança.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Placas de Sinalização - Regulamentação

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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Ponto Cego


Há dois locais ao redor do veículo que não se pode ver. São os chamados “pontos cegos”, e estão localizados à direita e à esquerda e são suficientemente grandes a ponto de “ocultarem” outros veículos, como bem mostra a figura acima. Os espelhos retrovisores são nossos olhos para trás, mas o campo de visão que eles nos proporcionam é pequeno, os automóveis que se encontram à esquerda e à direita do automóvel central estão fora do campo de visão do condutor desse veículo. Há uma infinidade de condutores que nem sabem da existência dos pontos cegos. Adquira o hábito de não dirigir ou não permanecer nos pontos cegos. Nesses locais, o automóvel representará um “estorvo não percebido e muito vulnerável”, quando outros condutores necessitarem realizar manobras defensivas ou saídas emergenciais.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Placas de Sinalização - Regulamentação

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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Comprometimento no Trânsito

Por André Rabello dos Santos*

A educação para o trânsito não é tarefa simples. O trânsito é um sistema complexo, que tem de lidar com a dualidade - acesso X fluidez. Todos os atores envolvidos necessitam ter atendidas suas demandas ao mesmo tempo, o que gera um imenso conflito no sistema como um todo. Quando em deslocamento, precisamos de ruas e avenidas livres para que possamos nos deslocar com rapidez (fluidez) aos nossos destinos. Ao chegar, porém, precisamos de acesso facilitado, de preferência, a poucos metros de nosso destino. Enquanto pedestres, exigimos que todos os veículos nos respeitem independente de faixa de pedestres, pois somos os principais atores, segundo o código de trânsito brasileiro. Quando nos “transformamos” em motoristas, “esquecemos” nossas reivindicações enquanto pedestres, e disputamos com nossos algozes cada metro de asfalto, nesta batalha pelo chegar mais rápido. Assim também podemos falar dos motociclistas, ciclistas, idosos, e outros que queiramos citar.

Cada grupo elenca separadamente suas prioridades frente aos problemas enfrentados no trânsito. Além disso, apesar de um Código de trânsito que se propõe democrático, estamos em um país onde a população vive um tipo de dominação moldada por uma cultura patrimonialista, onde os níveis hierárquicos muitas vezes servem como relativizadores no cumprimento das normas, e quando cumpridas acabam sendo muito mais pela intimidação e coerção, do que por um ato de consciência. Esta característica cultural espelha nossas ações no trânsito e somente uma mudança de paradigma agirá na contenção desta violência.

Acredito que, como educadores, o que podemos fazer é plantar a semente da paz no trânsito, conscientizando todos de seus deveres e direitos, para mais adiante colhermos frutos menos amargos. Precisamos do comprometimento de todos os atores, caminhando no mesmo rumo, o rumo da civilidade, da educação, do respeito, da gentileza, da tolerância, da solidariedade e da coletividade, pois somente a integração das pessoas, na verdade, os protagonistas em todos estes grupos participantes do trânsito, podem trazer melhores resultados às estatísticas de cada final de semana e feriado, quanto à acidentalidade nas ruas, avenidas e estradas de nosso país.

*Agente de Trânsito da Empresa Pública de Transporte e Circulação - EPTC

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Dê a Preferência

O condutor do veículo 1, ao se aproximar do sinal “dê a preferência”, deve dar a prioridade de passagem ao veículo 2, mas não necessita, obrigatoriamente parar o próprio veículo (a parada não é obrigatória). Tem apenas o dever de conceder-lhe a vantagem de passar primeiro. Se não houver veículos circulando poderá prosseguir normalmente, porque não há razão de parar seu veículo.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Placas de Sinalização - Regulamentação

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