Frequentemente invocamos a má sorte do condutor, o destino e o caráter inevitável do acontecimento para justificar os acidentes. As estatísticas, porém, referem que apenas 10% dos acidentes podem ser atribuídos à fatalidade e os restantes 90% devem ser atribuídos aos erros humanos, seja porque o condutor o condutor não faz uma apreciação bem feita da situação, seja porque apresentou uma reação inadequada às circunstâncias ou, simplesmente, porque faltou cortesia e sensibilidade. Geralmente os três elementos estão associados.
A análise da maioria dos acidentes permite concluir que a colisão poderias ter sido perfeitamente evitada, tomemos por exemplo, um veículo em alta velocidade que freia bruscamente, se o condutor tivesse apresentado reações e procedimentos diferentes, se tivesse agido antes de o problema ficar grave, se tivesse freado mais suavemente e evitado o bloqueio das rodas (isso é fácil de constatar porque durante o bloqueio o automóvel deixa um rastro de borracha no asfalto), se tivesse, enfim, realizado uma postura defensiva em tempo hábil. Com o atraso nas decisões, o condutor passa a exigir do veículo comportamento impossível de ser alcançado, o de ser imobilizado, por exemplo, em 50 metros quando está animado de energia cinética (energia de movimento) que somente poderá ser contido em 100 metros).
Tempo mínimo para soltar o acelerados e acionar os freios.
Reação: 1 segundo após a percepção.