segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Entendimento Adequado


A maior parte dos acidentes, acontecem nos cruzamentos por falta de cuidado dos condutores que utilizam as vias. Os motoristas que trafegam nas “preferenciais”, devem ser prudentes e defensivos nos cruzamentos e dirigir com velocidade moderada (baixa velocidade), porque o campo de visão nestes locais não é bom. As construções existentes nas imediações reduzem o campo de visão. Os condutores ignoram completamente as recomendações do artigo 28 do Código de Trânsito Brasileiro – CTB: “O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.”, ou talvez porque considerem que ele não valha para condutores das vias “secundárias”. Este mau entendimento ou esta má introjeção da via preferencial faz com que muitos condutores dirijam nas “preferenciais” como se elas não apresentassem cruzamentos ou como se possuíssem as características de verdadeiras autoestradas.

Dificilmente vemos completa inocência dos condutores das vias arteriais (preferenciais) nas colisões de cruzamento. Estas colisões podem ser evitadas com a maior facilidade, mas para tanto é necessário que os condutores tenham um entendimento adequado sobre as vias preferenciais e que o ato de dirigir seja efetuado em consonância com o que estabelece o artigo acima citado.
Estudos recentes apontam para a verdadeira e talvez a principal causa dos acidentes de cruzamento: Se referimos às situações individuais de acidente, o condutor não prioritário (aquele que está na rua “secundária”), ao efetuar erradamente a travessia de um cruzamento, raramente pode realizar uma manobra de evitar tal situação (em apenas 14% dos casos), em decorrência da percepção tardia da situação que ele acaba de criar. Somente o condutor prioritário estaria apto a realizar uma manobra para evitar este acidente (em 50% dos casos, se o obstáculo vier da direita e em 25% dos casos se ele vier da esquerda), mas desenvolvendo um forte sentimento prioritário (vantagem de passar primeiro) e apoiado numa confiança excessiva nas regras da prioridade, ele se dá conta tarde demais do condutor que procede da via transversal.