A distração ocasiona uma reação retardada. Se um condutor estiver dirigindo a 60 Km/h e distrair-se, durante 2 segundos, estará, durante esta pequena distração, avançando 33,33 metros. Para justificar as colisões, freqüentemente, o condutor vai atrás de justificativas esfarrapadas, alegando que o veículo da frente parou repentinamente, ou que um pedestre “apareceu do nada”, “caiu do céu” ou que surgiu de forma inesperada. Não, o que essas expressões revelam é que o condutor estava distraído, não verificando corretamente o local. Na maioria das colisões, a causa real do acontecimento, relaciona-se com as distrações momentâneas do condutor – quando percebeu o obstáculo, não tinha espaço suficiente para evitar a colisão. A fim de buscar inocência, o condutor sai à cata de justificativas. Além do mais, para ele é muito mais honroso e satisfaz mais seu ego, culpar os outros, a rodovia, o veículo e as intempéries pelos acidentes do que culpar a si próprio.