segunda-feira, 30 de abril de 2012

Movimentação e Remoção da Vítima


A movimentação e remoção da vítima, é um procedimento extremamente técnico baseado em critérios de protocolos internacionais extensamente estudados e que exigem pessoas especializadas com exaustivo treinamento e material adequado. Portanto, não deve ser do leigo a decisão de remover e transportar a vítima.

Se o acidente aconteceu, a vítima não deve ser removida, a não ser que haja perigo iminente, tipo, fogo, alagamento, explosão, soterramento, ...
Não se deve permitir também, que a vítima de movimente por si mesma. Ela deve permanecer na posição em que ficou, aguardando a chegada do serviço especializado, que não deverá demorar mais que alguns minutos.

O perigo iminente e a avaliação.

Nem sempre o leigo está capacitado para avaliar a real situação de perigo tanto para a segurança da vítima quanto para sua própria segurança. Situações assim requerem extremas doses de avaliação e bom senso. Caso contrário, poderá haver situações desastrosas para a vítima e para o leigo que a socorre inadequadamente.

A quem cabe a remoção.

Remover a vítima é uma atribuição exclusiva do socorro especializado. Esses profissionais têm o conhecimento das técnicas adequadas, o treinamento exaustivo adequado e o material adequado.
Somente profissionais treinados têm as condições para movimentar e transportar a vítima em reais condições de segurança, sem o perigo de agravar as lesões existentes provocando seqüelas irreversíveis e definitivas.
O leigo só poderá movimentar a vítima quando houver risco iminente ou quando não houver serviço especializado. Porém, isso deverá ser feito com os cuidados necessários para não agravar as lesões existentes.
E o que nenhum leigo deve esquecer: O tempo decorrido em aguardar um transporte adequado, raramente é tão prejudicial quanto o trauma adicional de um transporte incorreto.
Para colaborar na movimentação e transporte da vítima por profissionais treinados o leigo deve:

• Acionar o mais rápido possível os serviços de emergência e resgate.


• Esclarecer aos outros leigos que o melhor para a vítima é deixá-la por alguns minutos no local do acidente aguardando o socorro especializado.


• Resistir a uma ação incorreta, deixando de ser levado por impulso ou estado emocional.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Placas de Sinalização - Advertência



Copie e cole. Faça sua pasta de sinalização.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Acidentes de Trânsito - Fatores que Contribuem Para Estas Ocorrências


Por Gabriela Gonchoroski*

Em 2011 mais de 1.300 pessoas perderam a vida devido a acidentes de trânsito, conforme dados divulgados pelo DAER a maioria dos acidentes ocorridos em rodovias estaduais neste mesmo ano ocorreu em finais de semana (contabiliza-se o período compreendido entre as 12h da sexta-feira e às 12h da segunda-feira).

Verifica-se através das estatísticas obtidas pelos órgãos de fiscalização (Empresa Pública de Transporte e Circulação-EPTC, Brigada Militar-BM, Departamento Estadual de Trânsito-DETRAN) que os feriados prolongados são cenários onde a barbárie do trânsito ocorre sem distinção de classe social ou faixa etária.

As rodovias (estaduais e federais) são os locais de maior concentração de acidentes com vítimas fatais. E estes acidentes são resultados de um coquetel mortífero que envolve a sociedade e o poder público.

A omissão do poder público na manutenção e melhoramento das vias é uma constante que pode ser comprovada sem maiores demoras; nossas rodovias em sua imensa maioria estão sem sinalização adequada, em péssimo estado de conservação, sem duplicação em trechos onde o movimento é intenso, construídas sem planejamento ou estudo capaz de possibilitar aos motoristas acostamentos seguros e muitos outros itens que caracterizam condições adversas que requerem dos motoristas, maior atenção e cuidado ao utilizá-las.

Ainda assim a maior parte dos acidentes é ocasionada por imprudência de alguns motoristas. E estas imprudências vão desde uma ultrapassagem forçada até o desrespeito a sinalização e velocidade da via.

O número de acidentes de trânsito aumenta nos feriados prolongados e aos finais de semana dado ao maior número de veículos que tomam conta de nossas rodovias, estradas, avenidas e ruas.

O Brasil está num ritmo acelerado de aumento da sua frota veicular, devido à estabilidade econômica que nos encontramos nos últimos dez anos e pela facilidade ao acesso de financiamento destes bens.

A ação humana é o fator principal do morticínio que o trânsito representa. São os condutores os grandes responsáveis por esta violência crescente.

A ação impensada, violenta, arriscada, imprecisa, imprudente, imperita é causadora de muitos acidentes, sejam eles resultantes do excesso de velocidade, de ultrapassagens proibidas, de desrespeito à sinalização luminosa, de consumo de bebida alcoólica por motoristas, pela falta de uso do cinto de segurança, pelo excesso de carga/lotação.

A falta de ação também causa acidentes: quando deixamos de fazer o que está em nosso alcance para evitar tais acidentes, ações simples como a manutenção de nosso veículo, a revisão preventiva antes de viagens ou mesmo a transmissão de conhecimento e conscientização para aqueles que estão em nossa volta podem gerar consequências irreparáveis.

Os hábitos de uma sociedade refletem nas relações interpessoais de seus cidadãos, desta forma a violência no transito tem origem na cultura social que o Brasil perpetua geração após geração. É o jeitinho brasileiro que se reflete na fiscalização ineficaz dos nossos motoristas e seus veículos, é o nepotismo presente nas indicações políticas de pessoas desqualificadas para cargos onde técnicos deveriam contribuir para Políticas Públicas eficientes e estudos estruturais e de legislações eficazes para o trânsito, é a supremacia do “eu herói” que toma conta da cabeça da nossa juventude, é a intolerância e preconceito de gênero que gera disputas em plenas vias públicas, é a correria do dia a dia que se reflete na falta de atenção e cuidados no transitar das pessoas (pedestres, ciclistas e motoristas), é ainda e principalmente a ideia de que temos mais direitos que deveres que nos torna menos preocupados com os outros que conosco.
O trânsito não mata, infelizmente pessoas sim. Portanto acredito que seja verdadeiro concluir que os acidentes de trânsito são reflexo da sociedade local, de seus hábitos e sua consciência de certo e errado.

Claro que é dever do Estado possibilitar a execução de Políticas Públicas com foco no trânsito, bem como fazer a inclusão dele como tema transversal na grade curricular da educação formal, oportunizando desta forma que a sociedade possa passar por uma transformação gradual que poderá ser medida/mensurada e alguns anos; mais não podemos jogar para o alto esta responsabilidade, pois cada um de nós é responsável por fazer o trânsito mais seguro.

Enquanto a sociedade brasileira não tomar consciência de que o trânsito seguro é dever de todos, ainda estaremos à mercê de motoristas, pedestres e ciclistas imprudentes, sem comprometimento com a segurança e que perpetuam em seus meios sociais a banalização da vida.

*Instrutora de Trânsito e Diretora do Sindicato dos Motociclistas Profissionais do Rio Grande do Sul - SINDIMOTO

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Velocidade Compatível com Segurança


O Código de Trânsito Brasileiro estabelece as velocidades máximas e mínimas a serem desenvolvidas pelos condutores. Qual a ideal? A máxima? A mínima? Talvez nenhuma delas. A velocidade ideal é aquela regulada pelo motorista defensivo. Para desenvolver velocidade compatível, e todo o motorista defensivo, deve:

• Observar constantemente as condições físicas da via e suas características;

• Levar em conta o tipo de veículo que está dirigindo e seu estado de conservação;

• Estar ciente do tipo de carga ou pessoas que está transportando;

• Levar em consideração a intensidade do trânsito: quantidade de veículos, ciclistas, pedestres;


• Acompanhar o fluxo do trânsito, sem desrespeitar a velocidade máxima permitida;

• Evitar andar demasiadamente devagar.

Para melhor ser compreendido, vamos relembrar o artigo 218 do CTB que versa sobre “transitar em velocidade superior à máxima permitida” que foi alterado em 25 de julho de 2006 pela Lei nº 11.334, que ampliou de duas para três categorias a infração por excesso de velocidade, o que acabou abrandando a lei e favorecendo os condutores, pois anteriormente, bastava apenas transitar 20% acima da velocidade regulamentada, que já seria suficiente para um processo de suspensão do direito de dirigir, enquanto que a atual redação dispôs que é necessário estar acima de 50% da velocidade permitida para que a penalidade de suspensão possa ser aplicada.

Atualmente as infrações de excesso de velocidade são classificadas como média para velocidade superior a máxima em até 20%, grave para velocidade superior em mais de 20% até 50%, e gravíssima para velocidade superior em mais de 50%, que nesse caso, gera a suspensão do direito de dirigir de dois a sete meses, e na reincidência, suspensão de oito a dezesseis meses, conforme critérios da Resolução nº 182/05-CONTRAN.

Por tanto, a nova lei abrandou o controle repressivo, pois antes bastava ultrapassar a velocidade máxima em mais de 20% para que a infração fosse considerada gravíssima. Agora, isto só ocorre com excesso acima de 50% do limite permitido.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Placas de Sinalização - Advertência



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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Postura

Quando o encaixe entre o condutor e o automóvel for confortável, mais seguro o motorista estará e mais controle terá.

Por isso:

• Ajuste o banco numa posição confortável, de modo que as costas, os braços, os pés e as pernas fiquem em posições adequadas para dirigir;

• Ajuste os espelhos retrovisores para uma visão melhor da área em volta do carro;

• Ajuste o encosto da cabeça, que deve ficar na altura das orelhas e nunca na curva ou na base do pescoço;

• Coloque o cinto de segurança;


• Dirija com as duas mãos no volante, a mão esquerda na posição 10 horas e a mão direita na posição de 10 minutos;

• Se existir air bag, tome cuidado para que ele não machuque as mãos em caso de inflar.

• Cabe lembrar também de usar um calçado que esteja firme nos pés.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Placas de Sinalização - Advertência



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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Um Minuto e Meio

Por Marcelo Antônio Hidalgo Madruga*

Hoje, perdi 1 minuto e meio de minha vida...Muito tempo, querido leitor? Depende de nossa pressa, não é verdade? Mas, qual seria o compromisso que em 1 minuto e meio de atraso nos afetaria de forma tão grave?
Em um minuto e meio conseguimos fazer quase nada. Quem sabe atender um telefonema e falar brevemente. Quem sabe sorver uma cuia de chimarrão e enchê-la novamente. Quem sabe, até, escovar os dentes e se admirar no espelho. Em um minuto e meio o elevador do 5° andar não chega ao térreo, a xícara de café quente não pode ser sorvida, o cabelo não é penteado, o banho não é tomado...Enfim, um minuto e meio é quase um tempo não aproveitável.
Pois bem, querido leitor, não nos importemos com um tempo tão insignificante. Aproveite esse ínfimo momento para refletir rapidamente sobre tuas atitudes. Ah! Sim! O cérebro aproveita, e muito, esse tempo. Aproveite-o para relaxar e sorrir para alguém. Aproveite-o para olhar o mundo a sua volta. Aproveite-o para viver.
Em tempo, antes que me esqueça, sim, perdi esse um minuto e meio da minha vida...E ganhei um lindo sorriso de agradecimento da senhora simpática de bengala que atravessava a via na faixa de segurança. Perdi um minuto e meio, ganhei o dia inteiro.

*Agente de Trânsito da Empresa Pública de Transporte e Circulação – EPTC Responsável por Equipe Educação para a Mobilidade da EPTC

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Precauções

Segundo a legislação, é dever do condutor certificar-se de que o veículo está em condições seguras de trafegar. Acostumar-se a inspecionar totalmente o carro pelo menos uma vez ao mês:

• Esteja atento para as manchas de óleo no chão;

• Verifique a pressão dos pneus, o nível do óleo;

• Teste os freios, o sistema de iluminação e sinalização;

• Limpe os vidros garantindo visibilidade;

• Examine o extintor (nunca o deixe envolto no plástico).

Da mesma forma que o veículo precisa estar preparado para trafegar, o condutor necessita estar em perfeita condição física e mental. Além de acomodar-se confortavelmente no banco do veículo. Nunca esqueça, que o condutor é a peça principal deste sistema. Deve estar sempre legal no aspecto da lei e pessoal.

Para isso:

• Mantenha sempre seu documento de habilitação conforme determina a legislação;

• Use calçados firmes nos pés e que não comprometam a utilização dos pedais;

• Faça um inventário de suas emoções: frustrações, medos, tristezas, preocupações e outras ansiedades podem interferir na sua concentração e contribuir para provocar acidentes.

As pessoas que andam com um motorista em prefeito estado na condução de um veículo, viajam em total segurança. Em caso de acidente, é o condutor que responde civil e criminalmente pelas lesões ou morte dos ocupantes, para tanto devemos tomar alguns cuidados como transportar somente o número compatível com os lugares existentes. Peça para todos colocarem os cintos de segurança. Cuide para que todas as portas estejam fechadas. Preste muita atenção para que o embarque e desembarque sejam feitos pelo lado da calçada. Não permita que coloquem os braços e cabeça para fora do veículo. Transporte as crianças de acordo com as normas legais. E principalmente evite que os ocupantes do carro desviem sua atenção.

Fazendo só isto, já é o começo de um passeio ou viajem tranquilo.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Dirigir com Atenção


A direção defensiva surgiu da análise de milhares de acidentes. Desde então ficou definido que dirigir defensivamente é o conjunto de cuidados adotados pelo condutor para evitar acidentes apesar das ações incorretas dos outros e apesar das condições adversas.

A técnica da direção defensiva permite ao condutor perceber antecipadamente os riscos e agir a tempo para evitá-los ou controlá-los. Apenas conhecer a lei não basta. Apenas dominar o veículo não basta. É preciso adotar um comportamento prudente e preventivo.

Muito mais que adquirir conhecimento e ter o domínio do veículo, os condutores devem desenvolver atitudes e habilidades que irão contribuir permanentemente para o desenvolvimento do trânsito seguro. Devemos ser condutores defensivos durante todo o período em que estivermos ao volante de qualquer veículo.

Pesquisas têm demonstrado que pilotos de carros de corrida causam maior número de acidentes em vias de trânsito do que motoristas comuns. Vê-se então, então, que auto-desempenho não significa segurança. Nem sempre ser “bom de volante” significa ser condutor defensivo.

Entre outras atitudes, o condutor defensivo é aquele que planeja o percurso e toma conhecimento do território a ser percorrido, prepara o veículo antes de sair, prepara-se a si mesmo, ajusta-se corretamente ao veículo, tem responsabilidade com os passageiros, sabe da importância do cinto de segurança, mantém distância de seguimento segura, reduz a velocidade no dia-a-dia.

Antes de ir a algum lugar, tome conhecimento, planeje e somente depois aja.

Por isso:

• Se possuir um Sistema de Posicionamento Global (GPS), verifique se está instalado o mapa da cidade em questão;

• Se não possuir um GPS, mantenha o guia da cidade no porta-luvas de seu carro; sua correta utilização proporciona deslocamentos seguros, economia de tempo e de combustível;

• Planeje todas as suas atividades e trace um plano do roteiro a percorrer;


• Procure planejar seu itinerário de modo a fazer caminhos mais curtos e menos congestionados;

• Para uma circulação adequada, rápida e segura é importante conhecer onde estão instaladas as atividades comerciais, bancárias e industriais.


• Na impossibilidade de consultar o guia da cidade e ter que trafegar por regiões desconhecidas, peça informações, de preferência, a policiais militares e motoristas de táxi;

• Quando tiver que circular por regiões desconhecidas, em viagens, estude antecipadamente o mapa rodoviário ou peça informações à polícia rodoviária com circunscrição sobre a via para planejar com segurança o trajeto a ser percorrido.