segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Consequências


Todo veículo em movimento está sujeito às leis da física, que, juntando aos automatismos corretos do condutor, determinam o seu comportamento. As leis da física não perdoam automatismos incorretos. A aderência, que é a capacidade do atrito do pneu com o solo. A força centrífuga que tende a jogar o veículo para fora da curva. A força centrípeta que é o contrário da força centrífuga, tem de ser bem compreendida pelos condutores ou se tornarão acidentes de trânsito tendo sido provocado por falta de consciência dos motoristas. De uma certa forma, para que haja um acidente, alguma regra de circulação terá de ser infringida. Na postagem do dia 20/02/2012 (Distância Segura), foi tratado de como perceber esta situação. Hoje, a nossa proposta é relembrar a questão da frenagem que é simplesmente a utilização do sistema de freios para reduzir a velocidade do veículo ou imobilizá-lo. Quando a força aplicada no sistema de freios é ligeiramente inferior a força de atrito do pneu com o solo, a frenagem é correta, e a redução da velocidade é gradativa, sem modificar a trajetória do veículo. Pisadas bruscas e mal dosadas no freio provocam o travamento das rodas, provocando o arrastamento dos pneus, isto ocorre quando a força aplicada no sistema de freio é superior à força do atrito do pneu com o solo. Nesse caso, há o travamento das rodas que não freiam, apenas diminuem a velocidade do veículo prejudicando seu controle e direcionamento. Daí a importância da redução imediata da velocidade de um veículo no menor tempo possível.


Como se deve proceder:

1. Bloquear o corpo para sentir melhor o pedal do freio.
2. Retirar o pé do acelerador, colocando sobre o freio.
3. Frear fortemente, considerando a velocidade e sua aderência na pista.
4. Se ocorrer um travamento de roda, aliviar o pé sobre o freio.
5. Aliviar o pé sobre o freio, conforme a desaceleração.
6. Manter o veículo em linha reta, sem virar a direção.
7. Pisar no pedal da embreagem ao final da operação, para que o motor não se apague.

O que nunca se deve fazer:

1. Bombear o freio.
2. Pisar no pedal da embreagem no início da frenagem, para conservar a atuação do freio motor.
3. Esterçar violentamente a direção.
4. Reduzir as marchas de forma incorreta.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

PLacas de Sinalização - Advertência



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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Carga Compatível com Equipamento

Por Valter Ferreira da Silva*
Felipe Espindola Carmona**
Gabriela Gonchoroski Gonsalves***

Lembre-se também que ao acomodar a carga ou mercadoria a ser transportada ela deve estar de acordo com o equipamento utilizado. A Lei 12.009/2009 proíbe o transporte de gás, água mineral e materiais inflamáveis em baús ou grelhas, para este tipo de transportes será necessário a utilização de sidecar ou triciclos certificados pelo INMETRO.
O excesso de bagagem também poderá caracterizar infração, segundo o CTB - Código de Trânsito Brasileiro; E se a mercadoria não estiver bem acomodada poderá cair na pista e causar sérios acidentes.

A Resolução do CONTRAN 356 estabelece as normas para enquadramento do baú utilizado para o moto frete: I - largura: 60 (sessenta) cm, desde que não exceda a distância entre as extremidades internas dos espelhos retrovisores; II - comprimento: não poderá exceder a extremidade traseira do veículo; e III - altura: não poderá exceder a 70 (setenta) cm de sua base central, medida a partir do assento do veículo.•.

Lembre-se: Transitar com carga superior aos limites estabelecidos é infração grave, penalizada com multa e retenção do veículo.

Cuidados com a carga e mercadoria são essenciais, veja algumas dicas:

• Carga sempre bem fixada na motocicleta (uso de “aranha” ou extensores)

• O melhor modo de transporte é o que utiliza “alforjes” apoiados nos bancos (permite carregar maior peso).

• O uso de bauleto na traseira da moto limita o peso a ser transportado e quando excede o peso, prejudica o alongamento do quadro que lhe serve de transporte, podendo rachar ou quebrar este suporte.

• Quando o bauleto está fixado por sobre o banco do carona, ele amplia a capacidade de carga da motocicleta. Lembre-se, porém, de que toda a carga transportada, deve estar fixa ao baú, para que não se desloque nas curvas, causando deslocamento de forças nas curvas.

• A grade existente na parte traseira da motocicleta, não serve de apoio para o passageiro. Quando ele se apoia na grade, seu peso desloca-se para a retaguarda, elevando a roda dianteira, diminuindo o atrito e a consequente capacidade de manobra do veículo. Lembre-se que a motocicleta freia com 70% de dianteira. O carona abraça o condutor ou afirma-se nas alças sob o banco.

*Motociclista Profissional
Diretor Presidente SINDIMOTO/RS

**Motociclista Profissional
Diretor Jurídico SINDIMOTO/RS

***Motociclista Profissional;
Dirigente Sindical SINDIMOTO/RS;
Acadêmica em Ciência Política.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Distância Segura


Embora não pareça, a distância de segurança é importante para termos espaço suficiente caso surja uma situação de risco, podendo reagir e parar o veículo, evitando a colisão.
As reações do ser humano a um determinado estímulo obedecem a um processo e, por isso, embora possam ser muito rápidas, não são instantâneas. Considerando as reações de um motorista, podemos observar que há um espaço de tempo entre o momento em que vê o obstáculo, decide que deve parar o veículo e reage acionando o freio. Este tempo varia de pessoa para pessoa, mas é, em média, de ¾ de segundo.

Reação Psicomotora

Estímulo: obstáculo na pista.

Retina: a visão do obstáculo (estímulo) provoca um influxo nervoso que leva a mensagem ao cérebro.

Cérebro: o cérebro reage (reação psíquica) ao estímulo (visão do obstáculo) dando aos músculos (sistema motor) ordem de se movimentarem acionando o pedal do freio.

Resposta: contração muscular até a extensão do pé acionando o freio do veículo.

A distância de segurança deve ser mantida, porque decorre um espaço de tempo entre o momento em que o motorista percebe o perigo e consegue acionar o freio do veículo. Este tempo é chamado “TEMPO DE REAÇÃO” e tem como consequência uma distância percorrida ANTES que o motorista pise no freio. DEPOIS que o motorista aciona o freio o carro ainda continua em movimento e vai desacelerando até parar totalmente (distância de frenagem).


AB – Distância de Reação: é aquela que o veículo percorre desde que o perigo é visto, até que o motorista tome qualquer providência.

BC – Distância de Frenagem: é aquela que o veículo percorre depois de acionado o freio até parar.

AC – Distância der parada: é aquela que o veículo desde que o perigo é visto, até parar.

A Distância de Parada (AC) percorrida pelo veículo entre o momento da visão do perigo até a sua parada definitiva, corresponde à soma das distâncias de reação e frenagem (AB + BC).

Como evitar a colisão com o veículo da frente:

- Fique Alerta: não desvie sua atenção. Permaneça atento, observando os sinais do motorista da frente, para saber o que ele pretende fazer.

- Antecipe-se a Situação: procure estar atento, olhando o mais à frente possível, assim você poderá ver os problemas que possam surgir além do veículo da frente. Esteja pronto para agir.

- Mantenha Distância: não subestime sua distância de parada, mesmo que conte com bons freios, é necessário um grande espaço. Se as condições da via forem desfavoráveis, aumente a distância.

- Comece a Parar mais Cedo: ao pressentir algum perigo, freie aos poucos, de modo que o veículo não derrape ou pare bruscamente.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Placas de Sinalização - Advertência



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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Poluir Menos

Economizar combustível contribui para poluir menos.

Quanto menor o consumo, menor a emissão de poluentes. O combustível consumido pelo motor é transformado parte em energia e parte em gases que são lançados no ar. 99% dos componentes dos gases lançados na atmosfera são inofensivos, mas o 1% restante é altamente nocivo ao homem e ao meioambiente. Considerando que existem cerca de 14 milhões de veículos em circulação no país, entre automóveis, caminhões e ônibus, movimentados por 14 milhões de toneladas de gasolina e álcool e 20 milhões de toneladas de óleo diesel por ano, a parcela nociva de 1% torna-se relevante na questão da poluição.

O que fazer para economizar mais e poluir menos?

A economia de combustível está diretamente ligada ao estado do carro à maneira de dirigir.

Quanto ao carro, a recomendação é tomar os seguintes cuidados básicos para poupar combustível:

1 - Manter o carburador (sim, ainda existem veículos carburados andando por aí) bem regulado. Um motor bem regulado, além de proporcionar uma economia de mais de 10% no consumo de combustível, evita a emissão excessiva de gases nocivos na atmosfera.

2 - Trocar as velas da quilometragem aconselhada pelo fabricante do veículo.

3- Substituir o filtro de ar sempre que estiver sujo. O filtro sujo funciona como um afogador: deixa entrar menos ar e queima mais combustível.

4 - Manter a bateria carregada e em boas condições de uso.

5 - Conservar o óleo do motor sempre no nível.

6 - Rodar com pressão adequada nos pneus. O ideal é verificar a calibragem toda vez que for abastecer. Pneus mal calibrados ou em mau estado aumentam o consumo de combustível.

7 - Evitar carregar peso inútil. Um bagageiro que não está sendo usado, por exemplo, é um peso morto.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Placas de Sinalização - Advertência



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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Reflexões


Por André Rabello dos Santos*

O ser humano é realmente surpreendente. Muitas vezes positivamente, e outras, nem tanto. Somos “vítimas” de um sistema que nos torna competidores, pois não há espaço à sombra para todos, somente os mais “preparados” terão sucesso em dias de capitalismo selvagem.

Temos muita vontade de mudar o mundo, de ver respeitados nossos direitos enquanto cidadãos, apontamos facilmente as falhas deste sistema que permite que a corrupção de órgãos públicos ou sua ineficácia implique em um mundo sem justiça social, enfim, somos muito críticos com os outros e somos um tanto tolerantes com nossas imperfeições. Afinal se eu fiz algo que está fora da norma, foi obviamente uma exceção, que se justifica pela circunstância em que tal ato aconteceu. Devemos pensar coletivamente, ficar atentos as injustiças de toda ordem, mas algo fundamental deve ocorrer para podermos contribuir de forma efetiva para uma mudança no comportamento social; devemos fazer uma autoanálise antes de qualquer coisa. Sei todos meus direitos, mas será que conheço e cumpro todos os meus deveres enquanto cidadão?

Fazendo a transposição desta análise para o mundo do trânsito, do deslocamento e compartilhamento do espaço público em nossos deslocamentos, o desafio está em parar de somente apontar os defeitos e desníveis de nossas ruas, avenidas e estradas (embora às vezes sua má conservação seja determinante para a ocorrência de sinistros), ter mais cuidado ao culpar os agentes de trânsito e os pardais pelo número de autos de infração que realmente cometemos (sabemos que há exceções e injustiças, mas elas são minoria frente ao grande número de irregularidades cometidas diariamente nas ruas e avenidas do Brasil afora), não se especializar em decifrar quem foi o culpado pelo acidente que acabou de ocorrer (o interessante é saber o que podemos fazer para evitar que ele ocorra, independente de estarmos em nosso direito de preferência ou algo assim). O sistema trânsito reflete como um espelho, nossas relações sociais, como procedemos enquanto cidadãos.

Enfim, todos podemos ser protagonistas na construção de um novo comportamento, basta estarmos dispostos a nos desvencilhar de velhos hábitos adquiridos ao longo de nossa jornada e nos comprometermos de verdade com esta causa tão nobre, a valorização da vida.

*Agente de Fiscalização da Empresa Pública de Transporte e Circulação - EPTC

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Condução e Comportamento


Fatores Negativos para a Condução dos Veículos

Fumando, fazendo uso de álcool, de substâncias tóxicas para tranqüilizar ou excitar, com sono ou fatigado levará o condutor a dirigir e proceder com imperícia, imprudência ou negligência, além de conduzir o veículo perigosamente, colocando em risco a segurança alheia.

Imperícia: advém da inexperiência, inaptidão, inabilidade técnica.

Imprudência: fazer ultrapassagem forçada, sem visibilidade, dirigir em zig-zag, com excesso de velocidade, etc.

Negligência: não portar documentos, equipamentos obrigatórios, ou não atentar para que o veículo esteja em perfeitas condições de funcionamento.

Comportamento dos Condutores na Direção

Direção Defensiva: o condutor deve estar atento, dirigindo para si a para os demais, consciente do trajeto que vai fazer e com o veículo em perfeitas condições.

Direção Agressiva: o condutor dirige colocando em risco a sua vida e de outros.

Atenção Fixa: o condutor dirige olhando um só ponto, esquecendo-se das laterais e retaguarda.

Atenção Dispersiva: quando o condutor não se concentra, dirige distraidamente.

Atenção Difusa: quando o condutor dirige com atenção concentrada e distribuída.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Placas de Sinalização - Advertência



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